"Vamos preservar para que nossos prescendentes possam admirar"

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Bagaço da cana de açucar como energia limpa

INFORMAÇÃO COMPLETA NO LINK ABAIXO. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-produzida-partir-bagaco-cana-economicamente-viavel&id=010175090810#.WgXkb49SzIU

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Armadilha Natural para captura de abelhas sem ferrão

A alguns meses atrás, assisti um programa de televisão que exibia uma matéria de como criar abelhas sem ferrão em casa.  Eu nem sabia que existia destas, já levei uma ferroada de uma com ferrão e dói pra caramba. Agora sabendo da existência destas abelhas, estou preparando armadilhas para captura delas. Já tenho várias armadilhas de garrafas pet, só falta o atrativo que ainda não tenho. Pesquisando sobre o assunto, descobri essa publicação do José, pois se trata de um método natural para captura das abelhinhas silvestres. Quando eu for colocar em prática a captura, pretendo usar o método " Bambu-com-vida".



 abaixo todo o conteúdo da publicação do José Luciano


#####################################################################

Isca “Bambu-com-Vida” José Luciano Panigassi, 27 anos. Natural de Pedreira –SP, engenheiro agrônomo e meliponicultor.Fone.: (019) 893.1857 Fax.: (019) 893.1575 E-mail: Panigassi@netpedreira.com.br


Com o desmatamento das florestas, as abelhas indígenas sem ferrão, que constroem ninhos principalmente em ocos de árvores; numa linguagem bem simples: "não estão tendo mais lugares na mata pra morar !". Com esse problema algumas espécies estão sendo obrigadas a se adaptarem às cidades.
As pequenas parcelas de mata nativa, localizadas apenas nos topos dos morros, possuem poucas árvores de grande porte, as quais oferecem ocos de maior diâmetro para as abelhas fundarem suas colônias.
Meu objetivo é manter a diversidade biológica nas matas e o da captura de meliponíneos sem a destruição de árvores, aumentando assim a população das abelhas indígenas sem ferrão, por isso desenvolvi uma isca muito simples, a um custo baixo, necessitando apenas de bambu, um pouco de tinta acrílica, arame, machado ou serrote e, combustível para a coleta.
A isca para abrigar as colônias de abelhas indígenas sem ferrão, foi batizada por mim de "Bambu – com –Vida", que pode ter dois sentidos:
- O convite do bambu para abrigar suas amigas; as abelhas indígenas sem ferrão;
- O bambu no seu espaço interior, com a vida organizada das abelhas indígenas sem ferrão.
A isca consiste em utilizar de preferência o bambu gigante (Dendrocálamus giganteus), por apresentar um oco com diâmetro maior, porém pode-se também utilizar outras espécies:
Primeiramente corta-se o bambu maduro em pedaços com 2 ou 3m de comprimento, para evitar rachaduras e facilitar o transporte.
Em seguida é preciso deixá-lo secar a sombra (em posição vertical), após verificar que o mesmo se encontra seco, deve-se cortá-lo com serrote mantendo 1 nó em cada extremidade. É claro que terão pedaços que ficarão sem nó, más poderão ser utilizados colando-se 1 tábua quadrada nas 2 extremidades.


Na parte superior do colmo (pedaço do bambu) acima do nó, deve-se fazer 2 furos para a passagem do arame a fim de ser pendurado em uma árvore. De preferência utilizar arame grosso e passar graxa para evitar a entrada de formigas. Já na parte inferior do mesmo ( 2 cm acima do nó ), será feito o orifício de entrada das abelhas, com furadeira ou um ferro quente, o diâmetro vai depender da espécie de abelha indígena sem ferrão que se deseja capturar.
Ex.: para a Jataí (Tetragonisca angustula), Mirim (Plebeia sp), Iraí (Nannotrigona testaceicornis) ou seja meliponíneos de porte físico pequeno, fazer um furo de 1 cm de diâmetro.
Para abelhas de maior porte físico, como Mandaçaia (Melipona quadrifasciata),Uruçu- amarela (Melipona rufiventris ), Mandaguarí (Scaptotrigona postica) entre outras, fazer um furo de 1,5 a 2 cm de diâmetro.



Um artifício que facilita muito a atração das abelhas indígenas sem ferrão, é diluir o própolis ou o cerume em álcool de cereais ou comum e, passar essa mistura ao redor do orifício do bambu e, derramar um pouco em seu interior, para que exale o cheiro característico da colônia. O Eng.º Agr.º Jean Louis Jullien, grande criador de Jataí, costuma passar o própolis puro das mesmas, ao redor do orifício de entrada de suas caixas iscas, atraindo as abelhas e evitando a aproximação das formigas, já que o mesmo é grudento. Obs.: Se desejar capturar colônias de abelhas Jataí, então deve-se utilizar a mistura de própolis ou cerume da mesma espécie. A isca "Bambu-com-Vida" deverá ser mantida na posição vertical para imitar o oco de uma árvore. Devemos protegê-la da chuva através de pintura com tinta acrílica ( verde claro, marrom claro ou cinza claro), para imitar a cor dos troncos na natureza, fazer apenas uma marca com tinta branca para facilitar a procura do mesmo na mata.


Para impedir que a água da chuva se armazene na parte superior a forma mais barata de proteção é a utilização de um saco plástico, ou garrafa plástica de refrigerante de 2 l., (quando o bambu for de diâmetro menor). É muito importante que se faça revisões nas iscas para a retirada de formigas, aranhas e outros insetos, que impeçam a nidificação dos meliponíneos.
Um fato interessante que aconteceu comigo em (17/05/1998) quando fui à fazenda de um amigo a fim de buscar alguns colmos de bambu para fazer isca, com tantos para escolher, cortei justamente (sem saber) um que já abrigava um ninho das simpáticas Mirim (Plebeia sp)




Peço a todos os criadores e pesquisadores que utilizem esse método, até mesmo em projetos científicos, como a colocação das iscas em diferentes alturas e cores, para estudo das preferências dos meliponíneos e, como forma de criar locais de nidificação e sobrevivência, das nossas adoráveis abelhas indígenas sem ferrão.

######################################################################

Algumas espécies encontradas no Brasil
Nome popular                                      Nome científico

Abelha cachorro                        Trigona fulviventris Guérin

Abelha do cupim                       Aparatrigona impunctata

Abelha limão / Iratim                Lestrimelitta limao (Smith, 1863)

Abelha Raiz 

Aramã

Beiço                                        Melipona Eburnea Fuscopilosa

Bieira                                        Mourella caerulea (Friese, 1900)

Boca de renda                           Melipona Seminigra Merrillae

Boca de sapo                             Partamona helleri (Friese, 1900)

Borá                                          Tetragona quadrangula (Lepeletier, 1836)

Bugia, Tujuba                           Melipona Mondori

Bunda de Vaca                          Trigona fulviventris fulviventris GUERIN, 1853

Caga fogo                                 Oxytrigona tataira tataira (Smith, 1863)

Canudo                                     Scaptotrigona nigrohyrta

Canudo                                     Scaptotrigona depilis (Moure, 1942)

Cupira preta                              Partamona cupira (Smith, 1863)

Feiticeira                                   Trigona recursa (Holmberg)

Guaraipo                                   Melipona bicolor schenki gribordo


Guaraipo amarela                     Melipona rufiventris dubia

Guarupu                                    Melipona bicolor bicolor

Guaxupé                                   Trigona hyalinata (Lepeletier)

Guira                                         Geotrigona mombuca (Smith)

Guiruçú/ Mel do chão               Schwarziana quadripunctata

Irai                                             Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier)

Irapuá                                        Trigona spinipes (Fabricius)

Jandaira                                      Melipona subnitida

Jandaira amarela                        Melipona Crinita

Jatai                                            Tetragonisca angustula angustula

Jataí Acreana                              Tetragonisca weyrauchi

jatai d terra                                  Paratrigona subnuda (Moure)

Jataí da terra                                Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836)

Jataí Negra                                   Scaura latitarsis

Jupará                                          Melipona compressipes manaosensis

Lábios de morena                        Leurotrigona pusila

Lambe olhos                                Leurotrigona muelleri (Friese, 1900)

Mandaçaia                                   Melipona quadrifasciata quadrifasciata

Mandaçaia                                   Melipona quadrifasciata anthidioides

Mandaçaia da terra                      Melipona quinquefasciata (Lepeletier)

Mandaguari                                  Scaptotrigona postica

Mandaguari amarela                    Scaptotrigona xanthotricha (Holmberg)

Manduri                                        Melipona marginata Lepeletier, 1836

Manduri                                        Melipona marginata carioca

Manduri amarela                          Melipona marginata Rufis?

Manduri do Matogrosso               Melipona Favosa orbignyi Guerin

Marmelada amarela brava            Frieseomelitta varia (Lepeletier)

Mirim                                           Plebeia droryana (Friese, 1900)

Mirim guaçú                                Plebeia remota

Mirim guaçú amarela                  Plebeia Remota Rufis

Mirim preguiça                           Friesella schrottkyi (Friese, 1900)

Moça branca ou mosquito          Frieseomelita tricocerata

Moça preta                                  Frieseomelitta silvestrii (Friese, 1902)

Mocinha Preta                            Friesiomelitta silvestre

Mombuca carniceira                  Trigona hypogea (Silvestri)

Mombucão                                 Cephalotrigona capitata (Smith, 1854)

Monoeca Monoeca                     Xanthopyga

nin                                              Paratrigona peltata

Olho de Vidro                            Trigona Pallens

Pinto de Velho, Nariz de Anta   Melipona Lateralis

Rajada                                        Melipona asilvae

Saiqui                                         Plebeia saiqui

Sanharão                                    Trigona truculenta

Seminigra pernigra                    Melipona Seminigra Pernigra

Tiúba do maranhão                    Melipona compressipes fasciculata (Smith, 1854)

Tubiba                                        Scaptotrigona tubiba (Smith)

Tubuna                                       Scaptotrigona bipunctata lepeletier)

Uruçu amarela preguiçosa         Melipona puncticollis

Uruçú Boca de Renda                Melipona Seminigra Merrilae

Uruçu boi                                   Melipona fuliginosa

Uruçu verdadeira                       Melipona scutellaris

Vorá                                            Tetragona clavipes (fabricius)





Criação de abelhas nativas pode contribuir para o desenvolvimento sustentável

terça-feira, 23 de junho de 2015

Cavernas de Santa Izabel - São Gonçalo - RJ

 As cavernas de Santa Izabel são um conjunto de 22 minas com aproximadamente 10 mil metros quadrados de extensão, que foram desativadas após terem sido inundadas pela água de um lençol freático. A prática de mergulho no local não é aconselhável. É possível chegar a pé, com uma caminhada de 50 minutos via centro de Santa Izabel. As cavernas ficam dentro do terreno da Fazenda Santa Edwiges, mas são abertas ao público. É preciso ir acompanhado de alguém que conheça o caminho, pois a trilha é de mata fechada e há cobras. Grupos já realizaram descidas de rapel no local.


Endereço: Fazenda Santa Edwiges, em Santa Isabel

Grupo praticando rapel













Ao sair da Caverna, traga todo seu lixo de volta, ajude a preservar!