Rodolfo Moreira | 12 junho, 2012
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Para o governo brasileiro, o debate mundial propiciado pela Rio+20 poderá aproximar
países desenvolvidos e em desenvolvimento para adoção de estratégias globais focadas na superação
da pobreza e na geração de empregos, por exemplo
Crédito: DivulgaçãoA Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terá como principal objetivo discutir a agenda mundial do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
Durante os debates, os participantes vão revisitar as principais recomendações, os protocolos e convenções acordados a partir daRio 92, analisar ações a serem implementadas e abordar novos desafios. Após as discussões, a conferência buscará renovar oficialmente o comprometimento político dos países participantes com o desenvolvimento sustentável.
A proposta brasileira de sediar o evento foi aprovada pela 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009. Os dois temas principais da Conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. “Para o Brasil, esses dois temas ensejam reflexões e encaminhamentos altamente relevantes para o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável”, afirma o assessor extraordinário do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20, Fernando Lyrio.
O evento é o quarto de uma série de grandes encontros que se iniciaram em 1972, em Estocolmo (Suécia), com a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, passando pela Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, e pela Rio+10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo (África do Sul), em 2002.
Para Lyrio, a mudança dos títulos dessas conferências ilustra a evolução conceitual pela qual passaram as questões ambientais no mundo, ao mesmo tempo em que cristaliza a definição do desenvolvimento sustentável, ou seja, satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender as suas próprias necessidades.
No tema da economia verde, interessa ao Brasil que o debate possa propiciar maior aproximação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, por meio da adoção de estratégias globais focadas na erradicação da pobreza, na diminuição de desigualdades, na geração de empregos, em padrões produtivos menos intensivos em carbono, no incremento no uso de energias renováveis e na transferência de tecnologias apropriadas para os países em desenvolvimento.
Para isso, o governo brasileiro pretende aprovar na Rio+20 a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU, com poder político para enviar os sinais adequados à comunidade internacional, bem como fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para que o órgão possa ter condições mais adequadas para cumprir seu papel de responder aos grandes desafios globais na área ambiental.
Entre as outras propostas brasileiras está a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu papel de coordenação entre representantes dos países e da sociedade civil e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar sua capacidade de monitorar a implementação da Agenda 21 no País, adotada durante a Rio 92.
por Portal Brasil
Fontes:
Ministério do Meio Ambiente
Ministério das Relações Exteriores
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Para o governo brasileiro, o debate mundial propiciado pela Rio+20 poderá aproximar
países desenvolvidos e em desenvolvimento para adoção de estratégias globais focadas na superação
da pobreza e na geração de empregos, por exemplo
Crédito: DivulgaçãoA Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terá como principal objetivo discutir a agenda mundial do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
Durante os debates, os participantes vão revisitar as principais recomendações, os protocolos e convenções acordados a partir daRio 92, analisar ações a serem implementadas e abordar novos desafios. Após as discussões, a conferência buscará renovar oficialmente o comprometimento político dos países participantes com o desenvolvimento sustentável.
A proposta brasileira de sediar o evento foi aprovada pela 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009. Os dois temas principais da Conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. “Para o Brasil, esses dois temas ensejam reflexões e encaminhamentos altamente relevantes para o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável”, afirma o assessor extraordinário do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20, Fernando Lyrio.
O evento é o quarto de uma série de grandes encontros que se iniciaram em 1972, em Estocolmo (Suécia), com a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, passando pela Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, e pela Rio+10, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo (África do Sul), em 2002.
Para Lyrio, a mudança dos títulos dessas conferências ilustra a evolução conceitual pela qual passaram as questões ambientais no mundo, ao mesmo tempo em que cristaliza a definição do desenvolvimento sustentável, ou seja, satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender as suas próprias necessidades.
No tema da economia verde, interessa ao Brasil que o debate possa propiciar maior aproximação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, por meio da adoção de estratégias globais focadas na erradicação da pobreza, na diminuição de desigualdades, na geração de empregos, em padrões produtivos menos intensivos em carbono, no incremento no uso de energias renováveis e na transferência de tecnologias apropriadas para os países em desenvolvimento.
Para isso, o governo brasileiro pretende aprovar na Rio+20 a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU, com poder político para enviar os sinais adequados à comunidade internacional, bem como fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para que o órgão possa ter condições mais adequadas para cumprir seu papel de responder aos grandes desafios globais na área ambiental.
Entre as outras propostas brasileiras está a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu papel de coordenação entre representantes dos países e da sociedade civil e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar sua capacidade de monitorar a implementação da Agenda 21 no País, adotada durante a Rio 92.
por Portal Brasil
Fontes:
Ministério do Meio Ambiente
Ministério das Relações Exteriores