"Vamos preservar para que nossos prescendentes possam admirar"

sábado, 22 de março de 2014

Extermínio de polinizadores ameaça vida no planeta

  O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), intensificou a investigação sobre o extermínio de abelhas por intoxicação  por agrotóxicos em colmeias de São Paulo, Minas Gerais e outros estados, diante do agravamento do problema.
  Os estudos com inseticidas do tipo neonícotinóides, devem estar  concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de um problema de escala mundial, presente, inclusive, em países do chamado primeiro mundo, e que traz como consequência grave ameaça aos seres vivos do planeta, inclusive o homem.

De acordo com o coordenador geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas e Produtos Perigosos do Ibama, Márcio Freitas, o órgão esta  reavaliando desde 2010, vários produtos suspeitos de causar colapsos e distúrbios em colmeias paulistas e mineiras. Segundo Freitas, que integra o Comitê de Assessoramento da Iniciativa Brasileira para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores, a intoxicação prejudica a comunicação entre as abelhas e isto impede que elas retornem às colmeias, levando ao extermínio dos enxames.



Enquanto as análises dos produtos investigados não são concluídas, o órgão proibiu sua aplicação aérea (por avião) e na época da florada para não prejudicar a ação de insetos, aves e morcegos.


"Interessa ao IBAMA conhecer o comportamento dos polinizadores, entender seu comportamento e estabelecer medidas de mitigação para protegê-los", explica Freitas.

Estudos realizados em todos os continentes mostram que abelhas, marimbondos, borboletas, morcegos, formigas, moscas, vespas, além do beija-flor, estão seriamente ameaçados de desaparecer em função do uso indiscriminados de pesticidas e agrotóxicos na agricultura.




























          É claro que o balé harmônico de polinizadores como o beija-flor em volta das flores, à procura do néctar, encanta homens e mulheres de todas as idades. Mas a maioria desconhece como eles são essenciais à existência e manutenção da vida no planeta.


 Fonte: reportagem de Martinho Santafé - Jornal - O debate - Rio das Ostras






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